QUARTAS | OITAVAS

QUARTAS DE FINAL
Por Fernando Kelbert


Começo de jogo e o Paraguai estava com tudo, atacando fortemente e sempre achando “buracos” na saída de bola, mas como sabemos, a defesa da Espanha não deixa passar nada, tentava passes baixos, rasteiros, mas no  tipo de chute que eles eram especialistas não faziam: bolas aéreas. Aos poucos, a Espanha estava criando técnicas para fazer um contra ataque.
Aos 15’, o clima já era de desespero para os espanhois, por não terem feito NENHUMA finalização.
A posse de bola aumentou para a Espanha aos 23’ e a zaga do Paraguai, indo mais para cima, levaram um gol de Xavi.
O Paraguai teve um gol bem anulado ainda no primeiro tempo, depois de um impedimento bem marcado. Bom, o primeiro tempo foi meio que sem ação para a Espanha, mas no segundo tempo, o que se viu foi um verdadeiro “jogo de futebol”.
Aos 13’, penalidade máxima para o Paraguai, mas Casillas defendeu a cobrança de Cardozo. Logo depois no contra ataque da Espanha, outra penalidade máxima, agora para os espanhois. Iniesta marcou, mas o árbitro mandou bater de novo, por invasão antes de cobrar. No segundo chute, o goleiro pegou.
Quase no finzinho do jogo, já aos 38’, Pedro recebeu na área e bateu na trave, mais atrás vinha David Villa, que rebateu, fazendo o gol da partida. A bola, antes de entrar, ainda bateu nas duas traves. 
 Villa (7) comemora seu gol, mais uma vez, decisivo. Foto: Reuters

Acabando o jogo, o Paraguai foi com tudo rumo ao empate. Roque Santa Cruz recebeu um grande passe na entrada da área, mas Casillas pegou bonito.
Fim de jogo, fim de copa para o Paraguai. Conclusão: a defesa da Espanha está sendo a melhor na copa, tanto na zaga, quanto em relação ao goleiro. Arbitragem? Péssima.
E vamos esperar mais alguns dias para ver a semifinal começar.

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 Por Gabriel Nascimento


 “O jogo” das quartas de final. Clássico mundial. Frente a frente duas campeãs do mundo. Dois ataques sensacionais. Tudo isso rodeou os preparativos para Argentina e Alemanha. Mas quando a bola rolou... Não foi tudo isso não. A partida não chegou a empolgar tanto quanto Uruguai e Gana, que fizeram do “menor” jogo das quartas, o mais legal e mais empolgante.

 Alemães comemoram um dos gols do "chocolate". Foto: Getty Images
O confronto entre alemães e argentinos começou com domínio dos europeus. Eles partiram para cima desde o começo e logo chegaram ao primeiro gol. Muller fez o desvio na cobrança de falta e mandou a bola para o fundo do gol de Romero. Foi o gol número 200 da Alemanha em Copas do Mundo e o quarto do alemão, que se junta a Vittek, Villa, Higuaín e Sneijder, com quatro gols, na artilharia do mundial. O jogo continuou com domínio alemão e, aos poucos, a Argentina foi “entrando” no jogo e equilibrando. Passou a criar as melhores chances, mas sem o mesmo sucesso da primeira fase da Copa. Criaram mais chances ainda quando a TV oficial mostrou imagens do “pé frio” Mick “Ice” Jagger. O primeiro tempo terminou e a impressão era a que o time de Maradona voltaria com “todos ao ataque”. Mas... Não foi tão dessa forma. Obviamente, foram para o ataque, mas também levava sustos na defesa – inclusive, a defesa argentina estava uma “mãe” no jogo, deixava passar tudo. O jogo ficou bem aberto e, chegou a empolgar, mas ainda preferi o do Uruguai (rsrs). E o diferencial negativo da defesa argentina, principalmente de um tal de Otamendi, era o que a Alemanha precisava. Com as investidas ao ataque por parte dos argentinos, o espaço que ficava era absurdo. E foi por ali que nasceu o segundo gol. Muller deu um passe magistral para Podolski, que deu outro passe magistral para Klose fazer. E a chapa argentina esquentou mais ainda quando Schweinsteiger fez uma jogada perfeita, entrou na pequena área e rolou para Friedrich marcar. O jogo estava definido. A Argentina não demonstrava que poderia chegar ao empate. Isso tudo aos 29 do segundo tempo. Messi, grande promessa argentina, ficou só na promessa e não arrumou nada (de novo). Tevez não repetiu a mesma atuação que teve contra o México. E o ataque dos sonhos de muitos brasileiros não deu em nada quando precisou. Ainda deu tempo para Klose fazer mais um. Foi o 14º gol dele em Copas e já é o segundo maior artilheiro dos Mundiais, perdendo só para Ronaldo (com 15). 

 O rosto de Maradona ilustra os fatos. Foto: Reuters
Fim das contas: Maradona não vai aparecer pelado na Argentina (como prometeu se os hermanos ganhassem a copa) e a Alemanha vai com muita força para as semi-finais. Os últimos jogos da Copa prometem!!!

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Por Rejane Campos


 Que sufoco!!! Depois de 40 anos, o Uruguai volta a uma disputa de semi-final em Copa do Mundo. Uruguai e Gana fizeram um jogo emocionante que fugiu à regra de uma boa parte das partidas disputadas no continente africano. Não foi pela qualidade do futebol e, sim, pela raça e o peso que a camisa Celeste tem, ao contrário de muitas seleções. Nem o mais fanático torcedor uruguaio imaginava que a seleção de seu país fosse chegar tão longe.
 Suárez coloca a mão na bola, comete o pênalti e deu no que deu. Foto: AFP

O Uruguai começou a primeira etapa com mais posse de bola, Gana se portava mais atrás, as principais chances de gol uruguaio passava por Fórlan. Ainda no primeiro tempo a Celeste Olímpica perdeu seu capitão, Lugano, machucado. Um desfalque e tanto. Tomou um gol nos acréscimos do primeiro tempo, em uma falha do goleiro Muslera em um chute de longe de Montari. 
Na segunda etapa, aos 10min, Fórlan de falta (mais uma vez a Jabulani surpreendeu), acertou uma bela cobrança de falta na lateral do campo, mandando no ângulo do goleiro ganês, empatando a partida. Depois do gol de empate a partida ficou bem equilibrada, com o Uruguai pressionando mais.

Prorrogação: 
Nos 30min de prorrogação os jogadores já não tinham pernas para jogar com técnica e qualidade. Porém, os ganeses estavam com um melhor preparo físico. Na ultima oportunidade, no minuto final do segundo tempo da prorrogação em uma disputa confusa dentro da pequena área, o atacante Soares tirou a bola com a mão em cima da linha. Pênalti e expulsão do atacante uruguaio. Gyan, destaque da seleção de Gana no Mundial, cobrou o pênalti e a bola foi direto no travessão.

 Loco Abreu, com cavadinha, bateu o último pênalti da partida. Foto: AFP


Nas penalidades, o goleiro Muslera defendeu duas cobranças. E vale um destaque para a cobrança do atacante Loco Abreu. É coisa de louco mesmo. Enfim, a classificação da seleção do Uruguai foi épica. Foi na raça, foi na força. Isso eles tem de sobra.

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Por Joubertt Telles



O Brasil está eliminado da Copa do Mundo de 2010. O time canarinho perdeu para a Holanda por 2 a 1, em Porto Elizabeth. Em um jogo truncado e estratégico, cada tempo foi de uma seleção, e a holandesa teve mais sucesso. Todo planejamento feito durante esses quatro anos, vários amistosos, títulos da Copa América e da Copa das Confederações, foi tudo para o ralo. Em apenas um jogo, toda essa glória conquistada foi destruída. O que interessava mesmo era o hexa, como não veio, nada vale!

 Festa holandesa em Porto Elizabeth. Foto: Getty Images
Ontem, eu twitei sobre a partida de hoje e dizia que o Brasil seria eliminado. Acertei! Outro motivo dessa eliminação que eu disse foi que o Sir Mick Jagger estava torcendo para a nossa seleção, logo estaríamos fazendo o check out da copa. Brincadeira à parte, a seleção brasileira não jogou bem o segundo tempo e, quando tomou o primeiro gol, desestabilizou. A Holanda, que não é boba, foi para cima e matou o jogo.
Com um início de partida bom, o Brasil foi para cima dos holandeses e, aos 10 do primeiro tempo, Felipe Melo deu um passe primoroso para Robinho. O camisa 11 saiu na cara de Stekelenburg e, sem piedade, fuzilou para o gol; 1 a 0. Sempre tomando atitude, a seleção canarinho foi para cima, criando algumas oportunidades; e a Holanda tentava responder com Robben, mas sem sucesso. A marcação da defesa brasileira estava impecável.
No segundo tempo a história foi diferente. A Laranja tomou atitude fazendo pressão no Brasil. Até que, depois da cobrança de falta do time europeu, Sneijder ficou com a bola e cruzou para a área brasileira. Felipe Melo e Julio César não se entenderam, e o volante desviou a bola para o fundo da própria meta, tirando-a do goleiro; 1 a 1.
Depois desse gol levado, os “samba boys” ficaram atordoados literalmente, parecia que tomaram um soco no queixo e ficaram zonzos. O time adversário aproveitou a situação e emplacou o segundo gol. Aos 22, Robben cobra o escanteio no primeiro pau, Kuyt desvia, e Sneijder completa para de cabeça para o gol. Virada holandesa no Nelson Mandela Bay; 2 a 1.
Sem opções no banco, Dunga coloca Nilmar no lugar de Luis Fabiano, para ver se, com a correria, podia dar em alguma coisa. Nada dando certo, a seleção indo para o ataque desordenada e dando espaços para o adversário. A seleção holandesa não ampliou o placar porque não quis. Sem calma e sem organização, nada adiantou fazer atacar o adversário. Jogador querendo sem o herói da partida, jogando sozinho. Resumindo: a seleção ficou perdidinha!!!! E assim continuou até terminar a partida.

 Júlio César era um dos mais cabisbaixos em campo depois do jogo. Foto: Reuters

A única maneira de que o povo brasileiro tinha de ficar alegre, infelizmente, acabou. Futebol é sinônimo de felicidade para a torcida verde-amarela, porque os outros temas, como a política, o cidadão fica doente de tanta injustiça que acontece. O Brasil está de luto! Agora é só em 2014. E parabéns à Holanda, com méritos ganhou a partida. Para mim, a Laranja Mecânica será campeã do mundo. Ela está merecendo este título já não é de hoje. Se a Argentina ganhou duas roubando, porque ela não pode ganhar uma por merecimento? Tomara que isso aconteça!


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OITAVAS DE FINAL

Por Fernando Kelbert


Um jogo bem “empolgante” na terça-feira. A Espanha, que conseguiu chegar às oitavas classificada em primeiro do grupo H jogava contra Portugal, segundo no G.
No primeiro tempo, os espanhois sempre tinham um alvo para marcar e até “cair para cima” o primeiro deles foi Cristiano Ronaldo, camisa sete da seleção portuguesa. Muitos chutes, cobranças, escanteios, mas nada de gol. Até que a Espanha tentava finalizar, mas a bola não entrava, já que ela estava sempre com a posse de bola.

 Villa já é um dos artilheiros da Copa. Foto: Getty Images

Um lance de muito perigo foi uma bola chutada pelos portugueses que obrigou o goleiro Casillas a fazer uma grande defesa. Ele espalmou para trás, e já que estava adiantado, quase a bola foi parar dentro do gol. Mas o guarda metas espanhol conseguiu se recuperar a tempo.
No segundo tempo, as seleções já criavam novas técnicas de ataques, tanto que aos seis minutos, Puyol (que é zagueiro e não sei o que ele estava fazendo ali) deu um cruzamento que quase virou um gol. Portugal tinha bastante chance, já que a Espanha, às vezes, falhava na defesa, mas aos 18’, em uma jogada de passes, Iniesta tocou para Xavi, que passou de calcanhar para David Villa chutar direto para o gol. Na primeira, o goleiro pegou, mas no rebote Villa fez o quarto dele na Copa. Mesmo que, quando Xavi deu a assistência, o espanhol estava impedido por centímetros de distância, mas o juiz aceitou o gol da mesma forma.
Até aí já era alívio para a Espanha e tristeza para Portugal. Depois do gol, Eduardo (o goleiro português) tomou mais atitudes e catava mais ainda, e aos 31’ do segundo tempo, Villa chutou de fora da área e, o guarda metas fez uma linda defesa, espalmando para escanteio.
Ia chegando o final do jogo e Portugal estava tentando manter a calma e partir mais para cima em busca do empate, mas a zaga espanhola não deixava passar nada, nada mesmo.
Aos 41’ de jogo, Llorente, que tinha entrado na Espanha, pegou um cruzamento e cabeceou para o gol sem olhar a direção, mas Eduardo fez outra grande defesa. O goleiro, por sinal, foi o que mais demonstrava frustração pela eliminação, ao final do jogo.
Dado três minutos de acréscimos, Portugal não conseguiu o empate, e volta para casa de mãos abanando. Creio que um dos melhores candidatos ao troféu de artilheiro da copa, vá para David Villa, que aproveitava muito bem as chances que tinha.
E a Espanha nos mostrou que o inicio pode até ser ruim, já que perdeu para a Suíça, mas depois, as coisas vão melhorando e os espanhois deram o seu melhor. Se jogarem assim contra o Paraguai: Tchau Paraguai!



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 Por Rejane Campos

Pela primeira vez, a seleção da República do Paraguai chegou às quartas de final de uma Copa do Mundo. E a classificação veio após um jogo feio contra os japoneses que levou a decisão da vaga na disputa de pênaltis. Os paraguaios se juntam aos demais sul-americanos (Brasil, Uruguai e Argentina) classificados.  


90 minutos de jogo:
O primeiro tempo da partida foi muito morno, com o Paraguai com mais posse de bola e tomando mais iniciativas ofensivas. A segunda etapa continuou muito truncada com as seleções sem muita criatividade e arriscando pouco. O empate sem gol foi o retrato da fraca partida entre as equipes. Com isso a prorrogação foi inevitável.

Prorrogação:
Primeiro tempo da prorrogação os times entraram mais abertos, com equilíbrio entre as equipes. A atuação dos paraguaios foi um pouco melhor, mas a qualidade técnica das duas seleções continuava muito fraca. O segundo tempo foi a continuidade do primeiro com um pouco mais de emoção.
Cento e vinte minutos não foram suficientes para Paraguai e Japão acertarem as redes.  

 Seleção paraguaia comemora a vitória nos pênaltis. Foto: Getty Images

Nas cobranças de pênaltis, um ótimo aproveitamento dos paraguaios que converteram todas no fundo da rede e contou com o chute do japonês Komano no travessão. Final 5 a 3 para os paraguaios.

A América do Sul tem pela primeira vez quatro times nas quartas de final.

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Por Gabriel Nascimento


Muitos não esperavam sustos. Muitos acreditavam que a vaga brasileira nas quartas de final da Copa estaria garantida. E realmente tudo isso se concretizou. O Brasil venceu o Chile por 3 a 0 e se classificou para enfrentar a Holanda na próxima sexta, em Porto Elizabeth. O duelo sul-americano começou com o Brasil indo para cima, assim como nos jogos da primeira fase. Um diferencial foi a entrada de Ramires (no lugar de Felipe Melo) e Daniel Alves (substituindo Elano). Isso deu outra cara para a seleção brasileira. Diferente também foi o prometido pelo técnico do Chile, Marcelo “El Loco” Bielsa, de enfrentar nossa seleção de igual para igual. Tentaram.
 Luis Fabiano, autor do segundo gol, comemora com Kaká, autor do passe. Foto: Getty Images

Em alguns momentos do primeiro tempo, os chilenos chegaram a ter 55% de posse de bola, mas o Brasil ainda era melhor. Tanto que, aos 34 da primeira etapa, Juan aproveitou a cobrança de escanteio e abriu o placar. O país ainda devia estar comemorando, quando Kaká, que também foi outra coisa hoje, bem melhor, recebeu de Robinho, e deu um passe sensacional para Luis Fabiano, driblar o goleiro Bravo e aumentar, logo aos 38. Assim o jogo foi para o intervalo. Brasil vencendo e convencendo. Para o segundo tempo, a proposta chilena era atacar e o Brasil levar o jogo. O contra ataque brasileiro liderado por Ramires – que mais uma vez destaco, foi bem melhor que o de Felipe Melo, que nem pode ser chamado de contra ataque – fez a diferença. Aos 14, o ex-jogador do Cruzeiro e hoje no Benfica (POR) arrancou do meio campo, levando a marcação e deu um passe espetacular para Robinho desencantar, fazer seu primeiro gol na Copa. Um golaço com cara de Brasil! Nesse momento o jogo parecia decidido pelo que o Chile apresentava, que não era grande coisa, e pelo Brasil, que sabia manter a posse de bola. 
 O ponto negativo foi uma falta do mesmo Ramires, que resultou no segundo cartão amarelo do brasileiro na Copa, ou seja, fora do próximo jogo. Foi uma grande baixa (!!!), já que aqueles que não são grandes fãs de Felipe Melo esperavam ver Ramires contra a Holanda, mas... Fim de jogo e 3 a 0 Brasil. Placar justo e convincente. O adversário não era grande coisa, mas vieram com moral e fizeram bonito na Copa. O adversário das quartas de final é a Holanda, adversária nas quartas das Copas de 94 e 98. Provavelmente (e eu diria, certamente), o jogo será bem mais trabalhoso para nossos guerreiros. Mas o Brasil jogando como jogou contra o Chile, o hexa é questão de tempo, ou melhor, três jogos. 

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Por Joubertt Telles

Robben (no meio) comemora com os companheiros o primeiro gol do jogo. Foto: Getty Images

Novamente a Holanda não encantou, mas fez o necessário para mandar a Eslováquia embora. Em um jogo marcado por altos e baixos, a Laranja derrotou os eslovacos por 2x1, em Durban. Um fato marcante foi a estréia de Robben como titular no time holandês, e teve uma bela atuação.
Para marcar esta performance com chave de outro, Robben marcou um golaço. Aos 20 do primeiro tempo, Sneijder estava com a bola no seu campo de defesa pelo lado esquerdo, avistou o canhotinho ligeiro avançando pela ponta direita e fez o lançamento. O camisa 11 dominou a bola e foi driblando os defensores, indo para a meia-lua da área adversária. Quando abriu espaço, ele chutou no canto esquerdo de Mucha, assim abrindo o placar para a Laranja, no Moses Madhida.
O time holandês foi perdendo chances de ampliar o placar e a Eslováquia foi gostando do jogo. Algumas oportunidades criadas por ambas as partes, mas nada concluída em gol.
No segundo tempo, a partida estava morna, chata de se ver. Com o passar do tempo, o artilheiro da seleção do leste europeu, Vittek, perdeu duas chances claras de gol. Eles foram tomando gosto e pressionaram a Holanda. O que acontece quando o time vai para o ataque? A defesa fica vulnerável. Assim, tomaram o segundo gol, aos 39 do segundo. Kuyt partiu pela esquerda, deu uma cabeçada na bola tirando o goleiro, e rolou para Sneijder fuzilar o gol; 2x0.
Os eslovacos tentaram, tentaram e tentaram chegar ao seu primeiro gol. Mas isso aconteceu muito tarde. No último lance da parida, aos 48, Vittek bateu o pênalti e descontou no placar. Nada adiantou.
Holanda classificou e vai pegar o Brasil nas quartas de final. A Eslováquia só vai continuar participando da Copa assistindo pela televisão. Mesmo saindo nas oitavas, eles fizeram um belo trabalho na competição. Parabéns Eslováquia!

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 Por Rejane Campos


A seleção de Diego Maradona é mais uma classificada para as quartas de final da Copa da África. No próximo sábado, Alemanha e Argentina serão protagonistas de um grande duelo entre duas equipes de grande tradição mundial. O avanço das duas equipes ficarão marcados para sempre em razão dos erros da arbitragem. 

 Tevez comemora o seu primeiro gol no jogo. Gol irregular ignorado pelo assistente. Foto: Getty Images

O confronto entre Argentina e México começou com pressão da equipe mexicana com direito a bola na trave argentina. A pressão dos mexicanos durou até Tevez abrir o placar, com um gol totalmente irregular ignorado pela arbitragem. Se já não bastasse o erro do arbitro italiano Roberto Rosseti, que deixou os mexicanos perdidos e irritados, o zagueiro Osório falhou em frente a entrada da área dando a bola de presente para o atacante Higuain ampliar o placar. Daí em diante os “los hermanos” dominaram a partida até o terceiro gol, ou melhor, um golaço de Carlitos Tevez. Um belo chute de fora da área sem chances de defesa do goleiro Perez.
Aos poucos a seleção do México foi gostando do jogo, começou a arriscar mais, com mais volume de jogo, até que Hernández dentro da área diminui o placar. O domínio mexicano foi até o final, mas o jogo já estava definido. Os comandados de Maradona irão repetir o filme de 2006 e agora terão a oportunidade de eliminar os alemães seus algozes do ultimo mundial.
Mais uma vez, Messi não conseguiu marcar seu gol. A partida contra o México pode ser considerada a pior partida do melhor jogador do mundo.
Se não fosse o erro do árbitro, a história da partida poderia ser outra. Mas não adianta ficar lamentando, independente do erro, a classificação da Argentina foi merecida.
Alemanha ou Argentina? Difícil apontar qual seleção é favorita. O que se pode afirmar é que será um grande jogo. Mais um para ficar na memória dos amantes do futebol. 
  
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 Por Joubertt Telles



Em uma partida marcada por erro de arbitragem e um belo jogo de futebol, a Alemanha passeou sobre a Inglaterra, em Bloemfontein, e avançou para as quartas de final. O placar de 4x1 do jogo foi o que realmente aconteceu na partida, tirando o erro do arbitro, Jorge Larrionda, do Uruguai. No twitter, dei o meu pitaco antes do jogo falando que seria uma partida truncada, até porque essas duas seleções não vinham jogando bem. Mas, fiquei surpreendido com o que vi. 
Com um jogo franco, as duas seleções foram para o ataque. Chances para os dois lados e, quem abriu o placar foi a Alemanha. Aos 20 minutos do primeiro tempo, o goleiro Neuer bateu o tiro de meta e acabou virando um lançamento para Klose. O atacante saiu na cara do presepeiro James e chutou para o fundo da rede. 

 Klose e Müller comemoram um dos gols da goleada. Foto: Getty Images

A Inglaterra foi para frente e, tomou um contra-ataque mortal. Doze minutos depois do primeiro gol, Klose deu um passe primoroso para Müller na ponta direita. O jovem meia invadiu a área e tocou para Podolski no lado esquerdo. O canhotinho não titubeou e marcou mais um para os alemães; 2x0. O English Team diminui o placar. Aos 37, Upson aproveitou o cruzamento de Gerrard e testou para o gol; 2x1.
No final do primeiro tempo aconteceu o lance decisivo do jogo. Depois do gol inglês, Lampard chutou fora da área, a bola bateu no travessão e 33 centímetros dentro do gol alemão. O Sr. Jorge Larrionda, anulou o gol com a desculpa de que a bola não entrou. Este erro grotesco foi o que precisou para o check out da Inglaterra na Copa. Creio que se a partida ficasse empatada, a história do segundo tempo e da partida seria diferente. 
Na etapa complementar, foi aquela história de ataque contra defesa. Os pupilos de Fábio Capello foram desordenados para frente e acabaram tomando mais dois. Aos 22, Müller recebeu de Schweinsteiger na área e soltou a bomba para o gol; 3x1. Três minutos depois o meia fez mais. O incansável Fred Mercury Prateado, Özil, arruinou a defesa adversária com suas arrancadas. Em umas delas, partiu pela linha de fundo, esperou Müller chegar à área, e tocou para ele completar para o gol. Assim sacramentando a vitória, de goleada, por 4x1. Agora, os alemães pegam a Argentina nas quartas, reprisando o duelo de 2006.

Sendo ou não ironia do destino, a Inglaterra provou do próprio veneno. Na Copa do Mundo de 1966, os ingleses ganharam dos alemães com um gol em que a bola não entrou. Depois de 44 anos, o lance, novamente, decidiu a partida. 

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 Por Fernando Kelbert



O segundo jogo das oitavas foi bastante controlado, pelo menos no segundo tempo. No primeiro, Gana era a que mais tinha posse de bola, tanto que resultou em um gol. Logo aos cinco minutos de jogo, Boateng partiu de perto da linha de meio campo para o gol, até a finalização. 
Já a partir daí, Gana já não atacava tão forte e resistente e também deu muita chance para EUA ir ao empate. Aos 17 do segundo tempo, Dempsey foi derrubado na aera. Pênalti, que foi batido por Donovan. A bola ainda acertou a trave antes de entrar.
Nesse momento, o desespero era maior para Gana, mas seguraram o empate até a prorrogação. E logo aos três minutos, Gyan recebeu uma bola na área e finalizou, deixando os ganeses de novo na frente.
 Gyan comemora o gol que garantiu Gana nas quartas. Foto: Getty Images

Gana foi a única seleção africana a chegar as quartas de final e, se continuar vencendo, pega o Brasil na semifinal – claro, se o Brasil continuar vencendo também. E nossa seleção pegando Gana terá muito trabalho.
Bom, vendo por outro lado, consegui ver a primeira cobrança de pênalti das oitavas, que por sinal, não foi fora.

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 Por Gabriel Nascimento

Jogo interessante e, para alguns, até incomum nas oitavas de final de uma Copa do Mundo. Uruguai e Coréia do Sul se enfrentaram na manhã desse sábado em Porto Elizabeth. Os uruguaios, liderados por Forlán e Suarez, partiram para o ataque desde o começo do jogo, mas mesmo assim, os coreanos se mostraram mais eficientes. Logo aos quatro de jogo, Park bateu uma falta na trave, assustando Muslera – não esqueçam esse nome. E a velha máxima do futebol de que “quem não faz, leva” detonou os asiáticos, quatro minutos depois. Forlán cruzou uma bola na área, aparentemente fácil para a defesa do goleiro Jung Sung, mas o coreano... bem, simplesmente deixou a bola passar para o oportunista Suarez marcar.
 Suarez comemora o primeiro gol contra a Coreia do Sul. Foto: Getty Images
Depois do gol, o Uruguai passou a dominar o jogo e determinar o ritmo. Assim acompanhamos – quase dando lugar ao sono – até o fim do primeiro tempo. Seria um absurdo dormir durante um jogo de oitavas de final, então os coreanos tomaram postura e voltaram bem melhor na segunda etapa e, não só melhores, mas também com o objetivo de empatar – o esperado, certo? Até os 22 do segundo tempo vimos os asiáticos com mais posse de bola e criando as melhores chances. E como você deve lembrar, pecando no mesmo aspecto dos jogos da primeira fase: nas finalizações. Mas uma hora iam conseguir, ok? Isso mesmo. O empate veio depois de uma saída sem noção do goleiro Muslera (falei para não esquecerem o nome dele). Lee Chung cabeceou para o gol e deixou tudo igual. Parece que o Uruguai esperava tomar o empate para voltar para o jogo e foi isso que aconteceu. O time de Forlán voltou a dominar o jogo. Inacreditável! Por que não voltaram assim do intervalo? E conseguiram o segundo gol. Em uma jogada com cara de futebol sul-americano, Suarez (um dos artilheiros da Copa, com 3 gols) chutou com classe no canto e marcou o gol que deu a classificação (merecida) para os uruguaios. E como finalização não é um fundamento nota 10 da Coréia, os olhos puxados ainda perderam pelo menos duas grandes chances de empatar e levar a partida para a prorrogação. Enfim, jogo interessante. O Uruguai tem um time bom e talentoso, mas não pode repetir o que fez até levar o gol coreano.

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